Localizado entre o norte e noroeste de Minas Gerais e o sudoeste da Bahia, o Mosaico Sertão Veredas – Peruaçu divide-se em três núcleos, protegidos por 16 unidades de conservação. A gestão é feita em diálogo entre órgãos ambientais, poder público e povos tradicionais sertanejos (agricultores familiares, quebradeiras de coco, vazanteiros, ribeirinhos, geraizeiros...).
Tamanha diversidade cultural e natural está integrada em uma área de aproximadamente 1,5 mil hectares, à margem esquerda do São Francisco. Com serviços elaborados pela comunidade, uma rede de receptivos locais vêm se estruturando para oferecer ao visitante uma vivência verdadeiramente sertaneja – sem luxo, mas cheia de aconchego e beleza.
Entre veredas, alagados, cavernas, vales e chapadões, a viva cultura de aldeias indígenas e quilombolas convive com cidadezinhas centenárias, patrimônio de um povoamento que remonta à época de bandeirantes e missionários do séc. XVII. São as várias faces das Gerais, aquele Sertão que “ninguém ainda não sabe”, nas palavras do personagem Riobaldo no romance Grande Sertão: Veredas.
Brasília - entrando no território do Mosaico pelo núcleo Sertão Veredas, à oeste. De Brasília a Chapada Gaúcha, são 360 Km pela BR-497.
Montes Claros - entrando pelo lado oriental, onde estão os núcleos Pandeiros e Peruaçu. Chegando por Montes Claros, é preciso seguir até Januária, a 168 km, pela BR-135. Ambas as estradas são asfaltadas.
Em grande parte do território, só há estradas de terra. Em muitas delas, não há linhas de ônibus regulares. Nos polos (Chapada Gaúcha, Januária e Itacarambi), é possível a locação de passeios guiados com carro. Esta opção é ideal para passeios como o do Parque Nacional Grande Sertão Veredas e o Vão dos Buracos, por exemplo, onde é necessário um carro traçado 4X4. Mas para mobilidade em áreas como a Reserva Indígena Xakriabá, o Refúgio da Vida Silvestre do Rio Pandeiros e as diversas comunidades tradicionais, é preciso estar em carro próprio. Ligando Januária a Chapada Gaúcha, a estrada (MG 479) não tem pavimento, mas é larga e cascalhada. No período de chuva, é perigosa por seus atoleiros.
Empresas de ônibus que oferecem serviço de transporte entre Brasília e Januária com parada em Chapada Gaúcha/MG:
Vila Rica 38-99984-4478
Real Sul 61-3358-1060
Januária 38-9942-6163 / 38-9206-1087/ 61-9624-1033
A primeira menção de que se tem notícia é uma carta de um padre jesuíta de 1555. O local se tornou a cidadezinha de Brejo do Salgado, depois distrito de Brejo do Amparo. Anterior à existência de Januária, foi por muito tempo o principal núcleo urbano de toda a margem esquerda do São Francisco.
A paisagem de Brejo é mais verde que em toda sua vizinhança. A planície rodeada de morros calcários faz com que o solo seja úmido e extremamente fértil - propício à produção de cana-de-açúcar. Daí o motivo de ser ali um pólo de alambiques, alguns centenários. Cachaças famosas em todo o Brasil saem dos alambiques do Brejo, como Velha Januária e Claudionor.
Em Brejo, ocorre uma dos mais importantes eventos do catolicismo popular, a Festa do Rosário e as Cavalhadas de Brejo do Amparo, encenação da luta entre Mouros e Cristãos.
A visita ao Vale do Gaim é uma visita aos morros encantados. Passeios surpreendentes são organizados pela operadora de turismo receptivo Equilíbrio Natural, levando a pontos como o abrigo do Cervídeos, o Morro do Letreiro e a Lapa da Pitomba. Aqui é possível visitar atrativos espeleológicos como cavernas, lapas e grutas, além dos diversos sítios arqueológicos e da riqueza cultural da comunidade de Gaim. São 17 cavernas catalogadas, nem todas com permissão de visita.
O receptivo Equilíbrio Natural funciona de 8h a 12h no (38) 3621-3285. Fora desses horários, falar com Célio Lima (38) 91970196, Carlos André (38) 91730102 ou acessar o site da agência (www.equilibrio-natural-ecoturismo.webnode.com)
Em uma região onde o Cerrado já vai se transformando em Caatinga, o clima extremamente seco favoreceu o desenvolvimento de práticas e conhecimentos da olaria. Há gerações, as mulheres da comunidade de Olaria (distrito de Candeal, município de Cônego Marinho), carregam e armazenam água nos potes e moringas que elas mesmas confeccionam. Elas mantiveram uma tradição que já esteve próxima de se extinguir, mas foi revitalizada a partir da criação, em 1999, da Associação dos Artesãos da Comunidade de Olaria e Adjacências. Hoje esse trabalho é reconhecido como patrimônio imaterial brasileiro.
Da palmeira de babaçu, se aproveita tudo: a palha, o talo, a casca e o coco. Ligadas por laços de parentesco e vínculos comunitários, mulheres agroextrativistas de comunidades tradicionais do Bonito de Minas se reúnem para fortalecer a atividade produtiva e a identidade coletiva de quebradeiras de coco. O óleo produzido por elas pode ser utilizado com fins medicinais, alimentares e cosméticos.
Localizada no corredor ecológico entre o Parque Nacional Grande Sertão Veredas e o Parque Estadual Serra das Araras, a comunidade é marcada pelo morro vermelho-fogo que lhe dá nome. De economia baseada na criação de gado e no extrativismo dos produtos do Cerrado, o Morro do Fogo é conhecido também pelas olarias, responsáveis pela produção tradicional de potes, louças e telhas na região.
Cânion de 30 mil hectares formado por enormes paredões em tons de laranja recortados pelo Rio Pardo, que recebe vários afluentes até chegar ao Velho Chico. A cerca de 100 m abaixo da Chapada, o Vão é como um oásis: vegetação densa e pequenas roças entremeadas por veredas e pelas águas da bacia do Pardo. Aqui vivem as comunidades tradicionais de Buracos (mais próximo da cidade de Chapada Gaúcha), Buraquinhos (comunidade remanescente quilombola) e Barro Vermelho (quase na altura de Serra das Araras).
Passando pelos pontos onde o cânion é mais estreito e seus paredões são mais impactantes, é certamente uma das paisagens mais belas do território.
Existem no Vão pelo menos quatro ternos de folia, que todos os anos festejam rigorosamente sua devoção nos dias santos do Divino, São João e Santos Reis.
Localizados no alto dos Buracos e no caminho que leva a Buraquinhos, dão a ver a rachadura no imenso chapadão que caracteriza a região – o chamado “tabuleiro”, conhecido por ter inspirado Guimarães Rosa na descrição do Liso do Sussuarão.
A luz elétrica chegou em 2006 e hoje a maioria das casas possui televisão, mas a geladeira não é uma unanimidade. As instalações são bastante simples, mas o povo é acolhedor e se esmera em oferecer o melhor conforto ao visitante.
Há diferentes acessos às comunidades do Vão. O mais próximo da sede municipal é a cerca de 10km, entrando à esquerda pela MG-479. É possível ir de carro até o alto da serra, onde fica o Mirante dos Buracos. Dali, descemos a pé pelo “caminho do ouro”, por cerca de uma hora. A 25 km de Chapada Gaúcha, há outra entrada, por onde se pode descer de carro caso não tenha chovido muito. É recomendável carro com tração 4x4.
Povoado de pequenos agricultores familiares, com cantinhos gostosos para o banho e pequenos poços sob a sombra de buritis e pindaíbas. Com sorte, o visitante poderá ainda observar a incidência importante de araras vermelhas, além de uma grande variedade de aves.
Os homens apresentam a catira e as mulheres fazem a Dança de Roda, a Dança da Palminha, o Coqueiro da Bahia e o Carijó, além de versinhos que improvisam na hora. Um dos ternos de folia mais conhecidos da região pertence à comunidade. A festa de “entrega da bandeira” traz ao povoado centenas de pessoas no dia 6 de janeiro.
A cerca de 30 km de Chapada Gaúcha, pela MG-479. O acesso de carro é tortuoso, mas extremamente belo, atravessando veredas e córregos.
Em Ribeirão da Areia, há condutores locais qualificados, como Wilson Ribeiro Gomes, Jurandi Ribeiro Gomes e Gilberto Pereira Gomes. E os contadores de causos Silvia Rocha e Sr. Jonas, que também é o dono do terno de folia. O contato pode ser obtido com os receptivos locais.
A “vila dos Gaúchos” foi criada na década de 70, com a chegada de imigrantes sulistas vindos com estímulo do Projeto de Assentamento Dirigido a Serra das Araras (PADSA), do então Governo Federal Militar. A emancipação do município, em 1998, incorporou partes de Formoso, Arinos, Januária e São Francisco.
Reúne povos das diversas comunidades tradicionais de Chapada no mês de julho, recebendo um amplo e heterogêneo público interessado em desenvolvimento sustentável e cultura sertaneja.
No mês de agosto, ocorre a Festa de Santo Agostinho, padroeiro dos gaúchos. Em janeiro e fevereiro, os arredores recebem a manifestação cultural mais tradicional da região: a Folia de Reis.
Dica: No dia 6 de janeiro (dia de Santos Reis), o comércio está totalmente fechado e os serviços de visitação às unidades encontram-se indisponíveis. Como toda a gente, os condutores locais vão para as roças, onde fazem o “giro de folia”. Nessa data, o melhor é pegar o caminho da roça.
Dica: para saber a programação, acompanhe a fanpage do Encontro dos Povos do Grande Sertão no Facebook
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A agência trabalha com Ecoturismo e Turismo de Aventura em Itacarambi e região. Passeio em cavernas, visita às pinturas rupestres, trilhas pela floresta e trilhas no alto da serra são as principais atividades, que se concentram no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. A empresa busca oferecer roteiros turísticos que promovam a integração com a natureza e com as comunidades locais.
Contato: 38 9 9892 8953
Sediada na comunidade de Fabião 1, a agência oferece condução ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu e outros roteiros próprios, além de aluguel de veículos e hospedagem nas pousadas da região
Contato: 38 3623 1054 / 38 9 9149 2446 / 38 9 9889 0556
O foco são roteiros ecológicos e de aventura pelas paisagens naturais da região, em especial o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. A empresa realiza atividades como caminhadas, travessias, escaladas em rocha, rapel e tirolesa e cursos para iniciantes. A Equilíbrio Natural busca desenvolver o turismo de base comunitária, em contato com os moradores da região.
Desde 2009, Chapada abriga os trabalhos do Ponto de Cultura Espaços Gerais de Folia Seu Duchim, uma das ações do Instituto Cultural e Ambiental Rosa e Sertão.
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A comunidade vazanteira vive do São Francisco e organiza a produção agrícola de acordo com o curso de suas águas. O atrativo central do passeio são as oficinas de farinha, onde se fabrica o beiju e a puba. Se o visitante desejar uma vivência mais próxima, é possível ajudar na colheita da mandioca e na fabricação da farinha. Localizada a cerca de 30 km de Itacarambi, a ilha é acessível pelo rio, em um trajeto de barco que leva aproximadamente 1h. O acesso também pode ser feito por terra, passando pela comunidade de Morro Velho.
O passeio é feito pela Roteiros do Velho Chico (38 9 9892 8953), que também agenda as refeições na própria comunidade.
Serras, cavernas e sítios arqueológicos são alguns dos atrativos da comunidade de Poço Verde. Quem vai ao local pode fazer trilhas em meio a floresta e visitar os mirantes, com vista para paisagens do vale do rio São Francisco como as serras de São Felipe, do Sabonetal, e Serra Azul. Parte da água utilizada por alguns moradores vem de olhos d’água que brotam das serras. Nas propriedades rurais que formam a comunidade, os moradores - sempre muito receptivos - criam animais de pequeno, médio e grande porte, produzem queijo e hortaliças.
O passeio é feito pela Roteiros do Velho Chico (38 9 9892 8953). Na volta, não deixe de passar na comunidade de Brejo de Santana para uma refeição na casa de Seu Lauro e Dona Bisa.
A principal atração em Bonito de Minas é o rio de mesmo nome, com águas cristalinas e rasas. O Balneário é uma área cercada com entrada gratuita, que possui diversos equipamentos como churrasqueiras, quadras, área de camping, parque para crianças. Está localizado a 8 km da sede do município pela estrada não pavimentada que segue para o povoado de Água Boa.
Possui duas quedas d'água e tem ao pé uma bela piscina natural. Margeadas de formações rochosas, as águas cristalinas do Rio Gibão oferecem ainda boa infraestrutura turística. O local é uma excelente área para acampamento, mas pela distância e dificuldade de acesso é necessário contratar um guia.
A infraestrutura de grande parte desses pontos é limitada. Recomenda-se levar alimentos, bebidas e materiais para acampamento. A presença do guia é indispensável.
Complexo de corredeiras e cachoeiras ideais para a prática do rafting e outros esportes. A aventura termina na cachoeira do Gavião, onde as águas cristalinas do Rio Carinhanha formam o belo lago. O local também possui várias trilhas onde o visitante pode apreciar o contato com a natureza selvagem.
A infraestrutura de grande parte desses pontos é limitada. Recomenda-se levar alimentos, bebidas e materiais para acampamento. A presença do guia é indispensável.
Situado na Fazenda Amescla, a 24 km da Sede do Município, passando por um percurso repleto de veredas, nascentes e riachos, o Poço Azul (ou Poço Encantado, como também é conhecido) é um dos lugares mais fascinantes de todo o Bonito de Minas.
A infraestrutura de grande parte desses pontos é limitada. Recomenda-se levar alimentos, bebidas e materiais para acampamento. A presença do guia é indispensável.
O morro que dá nome à trilha tem altitude de 830m, possibilitando uma ampla vista do entorno do parque. A caminhada atravessa a vereda Três Irmãos, em um percurso de 3km que leva cerca de 1h30.
Marcando a divisa entre os estados de Minas Gerais e Bahia, é possível ver o encontro entre o caudaloso Carinhanha e as águas escuras do rio Preto.
Além da bela vista para a Vereda da Catarina, de agosto a dezembro é possível avistar araras vermelhas, que se reproduzem nos paredões de arenito que margeiam o parque. No mês de junho, a trilha é percorrida pelos romeiros de Santo Antônio, que deixam ofertas na capela ao final do percurso. A pé, são cerca de 4km de trilha, em uma caminhada de cerca de 2h30. De veículo traçado, é possível percorrer mais da metade do caminho. A trilha exige preparo físico, com subidas íngremes e trechos rochosos.
Na sequência da Trilha do Peregrino, a trilha segue pelo platô da Serra, de onde é possível ver as comunidades do Morro do Fogo e de Buraquinhos. Em uma média de 4h de caminhada, são mais de 18 km. Mais da metade do caminho é percorrido em terreno plano, mas o fim do percurso é uma subida de dificuldade média. A trilha termina na casa do Sr. Milton, onde é possível encomendar uma refeição.
A Associação dos Artesãos e Produtores Caseiros de Itacarambi (Artesita) realiza trabalhos delicados e habilidosos que remetem às lembranças do passado e à história de um povo. As peças criadas pelos artesãos, em bordados, cerâmicas, pinturas, entre outras técnicas, trazem imagens do Cerrado mineiro, como os ipês, o rio São Francisco e as cavernas do Peruaçu.
Formada por moradores do distrito de Fabião 1, em Januária, promove atividades educativas, culturais, ambientais e turísticas em uma perceptiva comunitária. Além do agendamento de condutores, auxiliam na escolha de roteiros e encaminham o visitante para hospedagens familiares, pousadas e restaurantes
Contato: (38) 9 9219-6283 / (38) 3613-6057
Buscando valorizar os saberes e fazeres tradicionais, o Centro realiza atividades de pesquisa, promoção e divulgação das manifestações culturais do norte de Minas. Além do artesanato local, o visitante pode conhecer mais sobre as folias de Reis, as danças de São Gonçalo, as Pastorinhas, o terno dos temerosos e as cavalhadas.
Contato: (38) 3621-1471 / (38) 3622-4222
Com sede na comunidade de Areião, a Cooperativa dos Agricultores Familiares e Agroextrativistas do Vale do Peruaçu (Cooperuaçu), criada em 2015, desenvolve o agroextrativismo sustentável. A partir das frutas e frutos do Cerrado, como jenipapo, pequi e buriti, os cerca de 60 cooperados fazem conservas, sorvetes, picolés, geléias, licores e outros. Entre os objetivos da cooperativa está o de fomentar a produção, realizar capacitações e conseguir parcerias.
Citada uma dezena de vezes na obra-prima O Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa, Januária tem muita história pra contar, com seu casario do século XIX e o testemunho do rio São Francisco sobre uma história de influências portuguesas, negras e indígenas. O centro antigo guarda inúmeras pérolas, como o prédio da prefeitura, o calçamento “pé-de-moleque” em várias ruelas, a Casa da memória do Vale do São Francisco.
Folia de Reis, Reis de Pastorinhas, Reis de Bois e Rei dos Temerosos: realizadas de 24 de dezembro a 31 de janeiro, tanto na sede como em algumas comunidades do município.
Dança de origem portuguesa, é realizada em qualquer época do ano em várias comunidades do município. Como nas folias, depois das rezas e ladainhas e da dança em homenagem ao santo, todos fazem a dança profana. Por fim, é servido um farto jantar.
No local é possível encontrar diversas peças de artesanato, feitas com barro, fibras vegetais, madeira (as famosas carrancas) e couro. Ali também se pode comprar delícias da gastronomia do norte de Minas, como mandioca e seus derivados, rapadura, queijo, carne de sol, pamonha, brevidades, paçoca de amendoim, além de frutas típicas como o pequi, o araticum, o jenipapo e o umbu.
Criada em 2005, a cooperativa é formada por pequenos agricultores cujas famílias moram há gerações na Área de Proteção Ambiental Estadual de Pandeiros. Sua função é trabalhar com as várias etapas do extrativismo de frutos do cerrado. Ali se pode encontrar à venda uma variedade deliciosa de produtos: farofa, castanha, óleo e doce de pequi; geleia de tamarindo; doce de panã, araticum; compota de caju; óleo de sucupira; licor de jenipapo com mel ou de coquinho azedo...
Vale à pena saborear os causos de cooperados como seu Bauzinho, que declama seus próprios poemas e cordéis. É autor de 87 cordéis escritos, “mais uns 28 poemas na cabeça”.
Muito usado para a criação de gado no período da estiagem – devido à abundância de pastagem e água – o local ficou conhecido por Saco dos Bois. Somente na década de 1920 ele passa a se chamar Cônego Marinho. A principal atividade do município é o artesanato de utensílios de barro, produzidos principalmente por artesãos no distrito de Candeal.
Criada pela união de 11 municípios, da margem esquerda do São Francisco até os limites de Minas Gerais com Goiás e Bahia, a agência busca desenvolver, apoiar e aplicar tecnologias sociais para promover o desenvolvimento da região. Todo ano, representantes das cidades se reúnem em Sagarana para o balanço das ações. Em conjunto com o Instituto Cultural e Ambiental Rosa e Sertão, o Centro de Referência em Tecnologias Sociais do Sertão (Cresertão), a Cooperativa de Agricultura Familiar Sustentável com base na Economia Solidária (Copabase), a Central Veredas e a equipe ECOS, realiza anualmente o Caminho do Sertão - uma caminhada socioambiental que adentra o universo de Guimarães Rosa na região.
Sediada em Arinos, a Cooperativa de Agricultura Familiar Sustentável com base na Economia Solidária congrega 150 agricultores familiares do Vale do Urucuia. Dentre outros produtos agroextrativistas do Cerrado, fornece mel, castanha de baru, farinha de mandioca e óleo de pequi.
A Fundação Pró-Natureza (Funatura) é uma organização não-governamental criada em 1986 que desenvolve projetos de preservação do meio ambiente. Ela é a responsável pelo planejamento e execução de diversos projetos, entre eles o Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu, o primeiro a ser estabelecido no Cerrado.
As integrantes da associação ainda guardam o costume de se reunirem para bordar. Temas do sertão e do cotidiano servem de inspiração, como os animais do parque, as folias de reis, a dança de São Gonçalo, as frases de Guimarães Rosa, o cangaço de Antonio Dó. A renda de tudo que é vendido volta para o artesão, que deixa na Associação somente o valor da matéria prima, usado para a compra de mais material.
É famoso pelas grandes veredas que protege, como a Vereda do Peruaçu, que chega a 37 km de comprimento. Delimitado em 1994 em áreas dos municípios de Januária e Cônego Marinho, o parque abriga um complexo de lagoas (Lagoa Azul, do Jatobá, dos Patos, do Meio, Junco, Carrasco e do Jacaré), em um conjunto paisagístico marcante. Em sua área de abrangência, foram catalogadas mais de 250 espécies de aves, sendo um bom ponto para observação de pássaros. As comunidades tradicionais do entorno, Veredas dos Cocos e Vereda Grande I, são conhecidas pela produção de artesanato e realização de manifestações culturais, como a Folia de Reis.
A Mata Seca se caracteriza pela presença de árvores que perdem as folhas durante a estação seca. Foi para preservar esse tipo de vegetação que a unidade de conservação foi criada. Localizado no município de Manga, o parque apresenta 15.360 hectares e atrações como a Caverna da Lavagem com mil metros de galeria e lagoas marginais do rio São Francisco.
A Terra Indígena Xakriabá tem uma extensão de 53 mil hectares, abrangendo os municípios de São João das Missões e Itacarambi. Aqui vivem aproximadamente 10 mil índios, divididos em 27 aldeias. Há séculos, os Xakriabá foram expulsos das margens do São Francisco, de onde são originários, e desde então vivem a luta constante para manter e recuperar o direito à terra que hoje podemos visitar.
Dos primeiros povos a serem contatados pelos portugueses, foram vítimas da expansão colonial em busca de esmeraldas na região. Sofreram grandes chacinas em 1625, pelas expedições de Matias Cardoso, e em 1728, quando perderam suas terras para fazendeiros e grileiros. A demarcação definitiva só veio em 1979, também à custa de assassinatos. Desta vez, um dos líderes indígenas mortos foi Rosalino Gomes, pai do atual cacique.
Na Aldeia Sumaré I, destaque para o Banco de Sementes Crioulas e o Ponto de Cultura Loas dos Xakriabá, uma imensa casa onde acontecem festas rituais e ações como a rádio comunitária e a Casa de Leitura. Pequenas casas de artesanato estão espalhadas por outras aldeias.
Para conhecer a Terra Indígena, é preciso agendar com o Cacique.
A Terra Indígena Xakriabá tem uma extensão de 53 mil hectares, abrangendo os municípios de São João das Missões e Itacarambi. Aqui vivem aproximadamente 10 mil índios, divididos em 27 aldeias. Há séculos, os Xakriabá foram expulsos das margens do São Francisco, de onde são originários, e desde então vivem a luta constante para manter e recuperar o direito à terra que hoje podemos visitar.
Dos primeiros povos a serem contatados pelos portugueses, foram vítimas da expansão colonial em busca de esmeraldas na região. Sofreram grandes chacinas em 1625, pelas expedições de Matias Cardoso, e em 1728, quando perderam suas terras para fazendeiros e grileiros. A demarcação definitiva só veio em 1979, também à custa de assassinatos. Desta vez, um dos líderes indígenas mortos foi Rosalino Gomes, pai do atual cacique.
Na Aldeia Barreiro Preto, estão a Casa da Medicina Tradicional e a oficina de cerâmica do Nei, artista e professor da escola indígena.
A Terra Indígena Xakriabá tem uma extensão de 53 mil hectares, abrangendo os municípios de São João das Missões e Itacarambi. Aqui vivem aproximadamente 10 mil índios, divididos em 27 aldeias. Há séculos, os Xakriabá foram expulsos das margens do São Francisco, de onde são originários, e desde então vivem a luta constante para manter e recuperar o direito à terra que hoje podemos visitar.
Dos primeiros povos a serem contatados pelos portugueses, foram vítimas da expansão colonial em busca de esmeraldas na região. Sofreram grandes chacinas em 1625, pelas expedições de Matias Cardoso, e em 1728, quando perderam suas terras para fazendeiros e grileiros. A demarcação definitiva só veio em 1979, também à custa de assassinatos. Desta vez, um dos líderes indígenas mortos foi Rosalino Gomes, pai do atual cacique.
A mudança no nome da cidade, antes conhecida como São João dos Índios, reflete o processo de apagamento da população indígena que marca sua história. Os espaços de visitação da localidade contam das chacinas promovidas por missionários e bandeirantes dos séc. XVII e XVIII (e que, na verdade, nunca cessaram).
É possível visitar as olarias desativadas, além de pinturas rupestres e sítios arqueológicos.
Guarda uma curiosa imagem de São João com feições indígenas: São João dos Índios. Conta-se que foi encontrada pelos Xakriabá no séc. XVIII e levada pelos missionários jesuítas à Igreja da Matriz. Mas a imagem sempre desaparecia da igreja, reaparecendo no local onde fora encontrada. Rendidos à evidência do milagre, os missionários construíram no local a capela que hoje é a igreja com o nome do município.
As romarias que chegam para o São João datam de pelo menos 300 anos. Atualmente, a festa atrai de 10 a 30 mil visitantes em junho, entre fiéis e turistas – em um município com cerca de 11 mil habitantes.
Ao chegar na cidade, vale a pena procurar o condutor local Adailton José de Santana, que conhece profundamente a história da região, além de participar de diversos projetos ligados à cultura e ao meio ambiente na localidade.
Estalactites, estalagmites, cortinas e outras formações rochosas milenares são responsáveis pela excentricidade da Gruta Bonita, que guarda no nome sua característica central. Seus salões têm diferentes dimensões e tamanhos.
No paredão de entrada da gruta existe um painel com centenas de pinturas rupestres. A forma, o tipo e as cores de cada uma delas são pistas que ajudam a desvendar que povos passaram pela região.
Uma das principais características da gruta são seus espeleotemas (formações rochosas) gigantes, que comprovam sua existência milenar. Outra característica especial é o tom esverdeado de algumas estalactites e estalagmites, fruto do crescimento dos líquens que se aglomeram nas rochas, possíveis graças à luminosidade que entra no local.
Apesar de apresentar uma entrada mais modesta que as demais entradas das cavernas do parque, a gruta é repleta de formações rochosas como estalactites, estalagmites colunas e cascatas.
Traduzido do tupi como “rio das pedras arranhadas”, o nome “Itacarambi” é um prenúncio das paisagens que o município reserva: formações rochosas, grutas, grotas, lapas e cavernas. A sede municipal, com seu casario à beira do Velho Chico, lembra Januária, mas sua atmosfera é mais interiorana, sossegada. Some-se a isso uma rede fortalecida de pontos receptivos familiares e uma localização estratégica, muito perto da entrada do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.
Vale aproveitar a tranquilidade de Itacarambi para contratar passeios de balsa ou canoa, com opções de pesca artesanal e banhos de praia fluvial
Três carrancas, imagens tradicionais da cultura popular usadas nas embarcações do São Francisco para espantar maus acontecimentos, contrastam com a Igreja Nossa Senhora da Imaculada Conceição, símbolo do catolicismo europeu.
Realizada em janeiro, a principal manifestação folclórica do município ficou abandonada por mais de duas décadas. É marcada por figuras folclóricas como a Mulinha de Ouro, o Tamanduá, a Catirina e o Boi Bumbá, que saem pelas ruas da cidade.
Vestidos com trajes de marinheiros, os participantes se apresentam através de gestos e batidas de paus. As apresentações são feitas em festas populares referentes ao rio São Francisco.
O batuque é africano; os instrumentos, indígenas; o modo de dançar, com a coluna curvada e o estalar de dedos, vem dos portugueses. Marcada pelo uso de um atabaque coberto com couro de veado, a dança é preservada em várias comunidades do município.
Em pares, rapazes e moças giram em torno de um mastro onde são afixadas fitas coloridas, trançadas e destrançadas durante a dança. Muito difundida no meio rural, a dança tem origem portuguesa e é feita em louvação à fertilidade da árvore.
Com 56.448,32 hectares de cerrado e caatinga, o Parque abriga mais de 140 cavernas, além de cerca de 80 sítios arqueológicos, com pinturas rupestres de até 11 mil anos. Foi criado em 1999, abrangendo trechos dos municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões. Há uma boa estrutura para receber turistas, com sede em Fabião I e um amplo centro de recepção prestes a ser instalado.
Nasce no chamado Chapadão dos Gerais, entre os municípios de Bonito de Minas e Cônego Marinho. Depois de passar por Januária, aproxima-se do Janelão e mergulha por dentro da rocha, para sair em meio a um cânion e seguir o rumo em direção ao São Francisco.
Com diversos painéis, o Parque guarda verdadeiros acervos para reconstituições paleoambientais. Um dos principais pontos é a Lapa do Boquete, o sítio arqueológico mais estudado pelos arqueólogos, que se tornou uma referência quando se trata de pré-história brasileira e sul-americana.
As visitas só podem ser feitas com condutores ambientais cadastrados no ICMBio, que informam sobre roteiros, fornecem os equipamentos de proteção necessários e resolvem toda a parte burocrática junto ao órgão.
Pergunte ao condutor sobre outros serviços, como lanche, aluguel de carro e hospedagem nos receptivos familiares.
Para falar diretamente com a secretaria do Parque, o contato é pelo telefone (38) 3623-1042.
A portaria do Parque está a 45 km de Januária, 15 km de Itacarambi e 42 km de São João das Missões. Partindo de Belo Horizonte, o acesso é pela Rodovia BR-040 até o trevo para Curvelo, onde se pega a Rodovia BR 135 até Montes Claros.
A presença das águas do rio Peruaçu e do sol, que entra por enormes claraboias, permite a presença de lindos jardins dentro da gruta. A trilha - de dificuldade média - leva o caminhante cavernas com mais de 100 metros de altura cheias de formações geológicas únicas, como a Perna da Bailarina, considerada a maior estalactite do mundo, com 28 metros de altura. É um dos atrativos mais visitados do Parque.
Localizado no Município de Januária, o Refúgio tem 6.103 hectares. Sua enorme biodiversidade inclui grandes felinos e inúmeras aves, que se aproveitam da fartíssima variedade de peixes nos alagados do chamado “pantanal mineiro”. Com suas veredas, o refúgio está na mais alta categoria da conservação ambiental: a de “importância biológica especial”.
Este pântano, único do estado, é responsável pela reprodução de cerca de 70% dos peixes do rio São Francisco. Ali se forma no período das chuvas o grande alagado, um emaranhado de várzeas e lagoas interligadas.
Além das belas cachoeiras, há lagoas marginais, córregos, diversos poços onde se pode nadar e até saltar. Algumas enseadas oferecem ainda pequenas praias ribeirinhas. A melhor pedida é encomendar uma refeição na casa de Dona Bia, onde a comida caseira pode ser apreciada na varanda, logo ao lado de uma das três cachoeiras do balneário. A dica é experimentar o suco de tamarindo – dá vontade de beber na jarra!
Só é permitida a visitação ao pantanal em casos de pesquisas científicas ou atividades de cunho educacional.
Para agendar uma visita ao Refúgio, é preciso ligar para a sede administrativa: (38) 3625-6274 em Pandeiros / (38) 3621-2611 em Januária
De Montes Claros, seguir sentido Januária e, de lá, pegar estrada para Pandeiros, a 50 km da sede municipal.
Unidade de proteção integral com área de mais de 2 mil ha destinados à conservação da biodiversidade, à pesquisa científica e à educação. Há uma boa infraestrutura para esses fins.
Para visitar a Reserva, o contato deve ser feito com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), no telefone (38) 3635 4097.
O município com o nome do rio, é berço de alguns dos tocadores mais notórios da região, alguns deles com projeção nacional: “Manelin de Oliveira” ou “Manel Por Fora”, é compositor e tocador de viola, filho da parteira conhecida como “Mãe Joaninha”. “Geraldinho da Rabeca” ou “Geraldinho de Jesus” e “Lió Pedra” são rabequeiros reconhecidos. “Zé Tupinha” é tocador de caixa e folião; “Andalécio”, tocador de sanfona; e “João da Mata”, tocador de sanfona e banjo.
Além de exímios tocadores, os músicos são em geral excelentes contadores de “causo”. Em uma visita à cidade, vale assuntar.
Com mais de 230 mil hectares de cerrado e transição para caatinga, o Parque abriga rios, nascentes e longuíssimas veredas, além da cabeceira do Carinhanha, o caudaloso rio que faz divisa entre os estados de Minas e Bahia e deságua no São Francisco.
As visitas devem ser agendadas pelo telefone (38) 3634-1465 ou pelo e-mail: parnagsv@gmail.com.
Só é permitida a entrada com veículo 4x4 e acompanhamento de um condutor ambiental sugerido pelo Parque.
A sede administrativa do Parque está na cidade de Chapada Gaúcha (Rua Guimarães Rosa, 149 - Seg. a Sex. 8h às 12h / 14h às 18h).
De queda pequena e poço singelo, a beleza da Cachoeira vai além do se espera. Aqui, a água transparente e geladinha de vereda se encontra com o rio Catarina, de água barrosa e morna. Está localizada na área da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Veredas do Acari, acessível por um trajeto de bastante areia.
Nomeado em homenagem à serra localizada em seu entorno, com enormes paredões que servem de habitat e criadouro natural para espécies de araras ameaçadas de extinção. Possui uma área de mais de 11 mil hectares.