A noção de Mosaico de Áreas Protegidas surge com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), instituído pela Lei 9.985/2000. Pensados como ferramentas de gestão, os Mosaicos são conjuntos de unidades de conservação (Parques, Reservas, Áreas de Proteção Ambiental, Florestas Nacionais, etc) e outras áreas protegidas (como terras indígenas e comunidades quilombolas), públicas ou particulares, geograficamente próximas ou sobrepostas.
O objetivo é promover a gestão compartilhada do território, de forma integrada e participativa, em conjunto com a população. Para isso, todo Mosaico tem um Conselho Consultivo, composto por representantes de órgãos ambientais, comunidades tradicionais, organizações da sociedade civil e poder público.
De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), há atualmente 22 Mosaicos de Áreas Protegidas no país, distribuídos em diferentes biomas e regiões entre iniciativas federais e estaduais. Desde 2011, esses territórios se organizam na Rede de Mosaicos de Áreas Protegidas, buscando fortalecer a atuação dos Mosaicos no país por meio de ações de cooperação e intercâmbio.